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segunda-feira, novembro 25, 2013

Juiz português rejeita novo acordo ortográfico....e se ferra! 


Li a notícia de que um juiz português se recusa a escrever de acordo com as novas regras ortográficas, e sofre retaliação por isso. Que injusto! Se mais juízes fizessem isso (e mais pessoas de todas as classes sociais também), as novas regras iriam para a Cucuia! 
Eis um exemplo da antiga coragem dos portugueses. Bravo!

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Em um comunicado enviado à imprensa, o Conselho Superior da Magistratura não deu detalhes sobre as acusações contra o juiz. Apenas afirmou que, na última sessão plenária, na terça-feira (5/11), os conselheiros decidiram pela abertura do inquérito para apurar a conduta de Teixeira. O Conselho ainda explicou que não está sendo discutida a interpretação da aplicação da nova grafia e lembrou que, em abril de 2012, já decidiu que não cabe aos juízes indicar quais as normas ortográficas que devem ser usadas nos processos.
Rui Teixeira ganhou notoriedade por presidir a instrução de um dos maiores escândalos de pedofilia em Portugal. Foi ele que conduziu o longo processo que apurou as denúncias de abuso infantil na Casa Pia, instituição portuguesa que há mais de dois séculos de vida abriga crianças e jovens carentes. Em setembro de 2010, saíram as primeiras condenações.
No começo deste ano, Rui Teixeira voltou a ocupar as páginas dos jornais portuguesas por se recusar a aceitar petições e pareceres escritos sob as regras do acordo ortográfico. Diante da imprensa, ele nunca escondeu sua aversão à mudança na grafia das palavras. E o juiz não está sozinho. Ele faz parte de um grupo considerável de portugueses que rejeitam as mudanças trazidas pelo acordo, que foi assinado em Lisboa em 1990 e ratificado no país em 1991.
As críticas se agravaram em janeiro de 2011, com o Decreto que obrigou órgãos do governo e as escolas públicas a adotarem a nova ortografia. Em dezembro de 2011, um cidadão chamado David José Caldas Baptista da Silva levou à Assembleia Parlamento um pedido para que fosse feito um referendo com toda a população. Silva alegou que só os portugueses poderiam decidir adotar ou não as novas regras. “É preciso devolver a palavra aos portugueses num aspecto tão grave como este, da alteração significativa da grafia da língua de Camões”, disse. A petição, até agora, não deu em nada.
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Para ler a notícia completa, entre AQUI.

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