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sábado, novembro 26, 2011

SUPER INDICO!
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Fiquei muito feliz por ter encontrado dois músicos no youtube: Alasdair Fraser e Natalie Haas. Os nomes podem parecer estranhos, mas, se vocês, como eu, gostam de músicas das terras da Irlanda e da Escócia, aquelas com violino, violoncelo e um pouquinho (*) de gaita-de-foles, precisam conhecer essa dupla.
Tenho um CD deles, chamado In the Moment (**). É um CD que ouço para me transportar praquelas terras mágicas quando a saudade aperta. Pois percebi que as estrelas estão para Van Gogh como essas músicas estão para mim: it makes me dream.
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Abaixo, um vídeo deles.
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(*) Nada de exagero, pra não enjoar. Tive uma professora de inglês que morou na Escócia. Ela disse que, assim que chegou nesse país, se emocionava só de ouvir um músico tocando gaita-de-foles. Passados alguns meses, ela já não agüentava mais, pois havia um músico em cada esquina, tocando esse instrumento. Ela disse que o som da gaita-de-foles começou a dar nos nervos!
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(**) Não vejo a hora de comprar os outros Cds deles. Alguém tem viagem marcada para aquelas bandas e/ou um espacinho pra mim na bagagem?
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domingo, novembro 20, 2011

TRÊS!
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(imagem do Getty Images)
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O mês mais longo e sofrido do ano me mostra que há obstáculos que só eu posso transpor. Mas, dentro desse mês, aparece um dia para me lembrar que um ombro aconchegante e umas palavras de carinho renovam minhas forças!
Desculpem-me se vou parecer piegas (Sinceramente? Nem estou ligando...), mas o dia de hoje me lembra que: All you need is love...
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domingo, novembro 13, 2011

MINHAS DOZE BADALADAS DE MEIA-NOITE EM PARIS!
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Vim aqui só para desanuviar mesmo. Continuarei ausente nos próximos dias, mas pensando seriamente em trabalhar com moda na próxima encarnação e ser obrigada a participar de todos os Fashion Weeks do mundo: Londres, Paris, Milão...(Ai, ai...Vida fútil, donde estás?)
Mas voltando da evasão momentânea.
Quer dizer, mais ou menos: passei não sei quantas horas, hoje, sentada em frente ao computador, finalizando-ando-ando meu trabalho de conclusão de curso. Em nenhum instante, parei para imaginar o momento em que tudo isso vai passar (*). Resultado: estava quase surtando. Tive que largar o trabalho no final da tarde e dar uma caminhada para arejar a cabeça.
Agora voltei para continuar com a (eterna) finalização. Mas comecei a me perguntar: Onde gostaria de estar neste momento? Fiquei pensando, pensando... e, então, me veio a resposta: PARIS! Logo me lembrei do filme MEIA-NOITE EM PARIS, quando o protagonista, à meia-noite, se senta naquela escadaria e é transportado para o seu mundo dos sonhos.
Isso bem que poderia me acontecer.
Me questionei para que época eu iria, mas poderia ser esta mesma, para não dar trabalho. A única coisa que eu pediria para as "doze badaladas" era para ficar hospedada em um certo apartamento que vi no Google.
Vejam a descrição dele:
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Right in the heart of lovely Paris, you can see the Eiffel Tower from this apartment. Mostly decorated in the Scandinavian Gustavian style with neutral tones and a soft palette. It was restored by architect Jean-Pierre Romanet.
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Mas não é só isso. O apartamento é todo aconchegante. Olhei para ele e me transportei na hora! Já me vi acordando naquela cama gostosa e indo comprar pão enrolado no jornal, dando "bonjour" para todos os franceses rabugentos que visse na rua. Depois voltaria para casa, comeria naquela cozinha clara, olhando a vista daquela sacada. Em seguida, iria para a sala, de onde, certamente, dá para ver a Torre Eiffel, e choraria de emoção por estar vendo essa torre do meu apartamento! Depois, tomaria um banho e sairia para passear sous le ciel de Paris! E, então...ops, o que é isso? As badaladas de novo?!? Ah, gente, preciso voltar...As doze badaladas - ou o meu despertador irritante? - não me deixam ficar por muito tempo no sonho... Au revoir, Paris; au revoir, mes rêves!...
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Despertei! Pronto, preciso voltar para o meu trabalho de conclusão de curso!
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(*) Um conhecido disse que uma forma de explicar a depressão é: a pessoa só consegue pensar nos problemas do momento e não consegue imaginar o depois, quando aquela fase (de pensamentos, problemas, momentos ruins) irá passar. Pois tudo passa. O que é bom passa, mas o que é ruim, também.
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p.s.: O lindo apartamento que me fez sonhar está NESTE site de decoração. Entre e sonhe um pouquinho!
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quarta-feira, novembro 02, 2011

Ainda matando dragões, mas...
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ontem dei uma trégua a mim mesma e fui ao cinema assistir ao filme UM CONTO CHINÊS.
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É filme argentino, ou seja, você já imagina que: vai se emocionar em algumas partes, vai rir em várias outras e, na saída do filme - e no(s) dia(s) seguinte(s) -, vai ficar pensando no enredo, em como a história foi toda pensada, bem "encaixada", bem contada.
Em resumo, você vai ao cinema já esperando sair de lá bastante satisfeito.
E não deu outra!
O filme é ótimo. Tem uma história aparentemente simples e simpática, mas que revela a grandiosidade de quem a escreve. Porque quem consegue contar uma história dessas é porque muito já leu e ouviu de boas histórias por aí. Acho, aliás, que está aí uma das diferenças entre os nossos cinemas e os deles, dos hermanos. Pois eles votam em presidentes populistas como nós, estão cheios de problemas como nós, mas ainda há, neles, um gosto pela boa literatura que os leva a pensar em dramas humanos realmente dignos de serem pensados (e não em "dramas" criados e vividos só porque não se tem nada na cabeça e no coração).
A história? É mais ou menos assim: um chinês, sem ninguém da família na China, depois de perder a noiva de uma forma tragicômica trágica (uma vaca cai em cima dela, quando os dois estão em um barco), resolve ir para a Argentina, tentar encontrar um tio. O chinês não sabe falar nenhum outro idioma a não ser o dele, então, por uma "obra do destino" (depois vocês vão ver que é mesmo!), um argentino, o Roberto (personagem de Ricardo Darín), vai ajudá-lo a encontrar o tal parente. Mas isso se torna um desafio, pois a única referência que o chinês tinha mostra-se inútil.
Mesmo sem um falar a língua do outro, os dois acabam ficando na mesma casa, pois Roberto sabe que ficaria com remorso por deixar o chinês na rua, porém não vê a hora de se livrar dele.
Nesse meio tempo, aparece uma mulher que é apaixonada por Roberto, mas que não consegue ultrapassar a barreira de misantropo que ele se construiu ao longo dos anos.
Junte-se, a isso, umas pitadas de humor e umas pitadas de tristeza.
Pronto! São mais ou menos esses os elementos de UM CONTO CHINÊS. Não parece nada de mais, né?! Mas o grande lance está na forma como esses elementos foram montados e ajustados na história.
Só que eu não conto mais, para que vocês tenham o mesmo gostinho de satisfação que tive durante o filme.
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