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segunda-feira, novembro 13, 2006

TEMPORARIAMENTE FORA
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(fotógrafo: não sei, mas dê os créditos a ele!)
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quinta-feira, novembro 09, 2006

EM RESUMO: SÓ TINHA COBRAS!
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O que o velho Tolstoi me contou: "Ontem, em uma festa, quando um convidado despediu-se e saiu, todos os que ainda ficaram começaram a caluniá-lo. A mesma coisa aconteceu à segunda pessoa que saiu, e a todos os convidados, um a um, à medida que se iam retirando. O último convidado disse: 'Permita-me passar a noite aqui; vi o que sofreram todos os que partiram, e estou com medo do que me possa acontecer."
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O VENTO SUL
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Hoje é o quinto dia consecutivo que o Vento Sul está soprando. Quinto dia!! Que fôlego, hein?!
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POR FALAR EM COBRAS...
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Sempre que estou no banho, toca uma música na rádio que acho bonitinha. É do Chico Buarque e tem uma parte assim: uma alma envenenada pode envenenar. (...) Tá, por esse trecho pode não parecer tão bonitinha assim, mas logo vem o refrão, que diz: É proibido ficar com pena de ver a cobra voltar a se arrastar. Lugar de cobra é no chão, o céu é dos passarinhos, que cantam lindas canções e alegram os corações.
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Demorei a descobrir o nome dessa música. Hoje, no banho (novamente! só ouço quando estou tomando banho!) desliguei o chuveiro quando ela começou a tocar e esperei o radialista dizer o nome dela. O título, meus amigos, é bem óbvio, e diz o que todos já sabem: LUGAR DE COBRA É NO CHÃO.
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(Aqui, você vê a letra dessa música.)
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E POR FALAR EM MÚSICA TAMBÉM...
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Acabei de ler no jornal que a Maria Bethânia está lançando um novo cd, inspirado nos poemas da Sophia de Mello Breyner Andresen.
O que disse a cantora:
"Parti dos poemas dela porque são lindíssimos no meu entender e com uma intimidade com o mar que nunca vi numa mulher. (...) É sempre o homem, o lobo do mar, o marinheiro, o marujo. E ela assim...Isso é muito forte e me lembrou como o mar ecoa dentro de mim."
Hum...vou conferir esse cd!
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MAS COM OS MEUS BOTÕES:
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Legal a Maria Bethânia gravar um cd com poemas da poetisa portuguesa, mas, como já disse, e os leitores do Desanuviando são testemunhas, os poemas da Sophia sobre o mar são todos meus! Devo exigir os meus direitos?
Talvez eu os empreste para a Bethânia...
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PARA O VENTO SUL:
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"Gosto de uivar no vento como os mastros/ E de me abrir na brisa com as velas/ E há momentos que são quase esquecimento/ Numa doçura imensa de regresso"
(Pirata, da Sophia, ora pois, e vai estar numa das músicas da Maria Bethânia.)
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quarta-feira, novembro 08, 2006

FILTRO FAIXA ESTREITA
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"Verdi é o compositor de ópera mais representado e o mais amado. Filho de um estalajadeiro analfabeto, esse gênio da arte lírica, nascido no mesmo ano que Wagner, era um camponês de coração nobre, um homem generoso e humanista. (...) Verdi sempre colocou sua extraordinária inspiração melódica a serviço da ação e da expressão dramática, a ponto de subverter os hábitos do bel canto e as categorias vocais tradicionais. (...) Seu instinto teatral, seu gosto pelas situações contrastadas e as paixões violentas, sua capacidade de compreender e de interessar a humanidade inteira lembram o maior autor dramático, Shakespeare.(...)
"Rigoletto era a ópera preferida de Verdi. O tema, em primeiro lugar, lhe parecia o melhor que já havia tratado: ' Há situações muito fortes, há vivacidade, patético, variado...' A ópera concentra-se em torno de Rigoletto. Mas, em vez de insistir na singularidade do bufão, de reduzi-lo a um caso patológico, Verdi faz dele uma encarnação quase mítica do amor paterno.
(...)
"Ópera admirável e pungente (...) em vez de escutar um cantor, ouve-se uma personagem. Ouve-se o amor depois do ódio, e, debaixo do riso, a angústia. Rigoletto é uma das criaturas mais expressivas e mais comoventes do teatro lírico. Seu enfezamento ridículo e sua determinação apaixonada, sua exultação vingadora e seu desespero repercutem em cada um de nós. Comparados ao bufão, a maior parte dos heróis tradicionais parecem fantoches."
(Apenas uma minúscula amostra do Rigoletto, retirada do livrinho de bolso GUIA DA ÓPERA - 60 óperas célebres, resumidas e comentadas.)
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domingo, novembro 05, 2006

***ANOTAÇÕES DESPRETENSIOSAS***
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Em um dia nublado
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O Bar dos Sábios se modernizou e comprou um karaokê. Um bêbado de final de dia cantava a música:
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Desilusão, Desilusão/danço eu, dança você/ Na dança da solidão...
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Jack Johnson
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É só esquentar um pouquinho que as músicas que mais ouvimos por aí (no shopping, no carro, na rua, nas escolas, nos bares...) são as do Jack Johnson. Deve ser, começo a desconfiar, porque o Jack Johnson não é só um cantor legalzinho; ele é um estado de espírito.
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O cúmulo da falta de auto-estima é quando a pessoa, além de não se gostar nada, não deixa ninguém gostar dela.
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ADORO ISTO!
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http://www.youtube.com/watch?v=Ca3hqIaJP-U&mode=related&search=
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Estou com esse DVD emprestado. O "cara saltitante", que aparece sozinho, é o principal do grupo. Deve ser o tal "Lord of the Dance".
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E aqui tem outro vídeo bom. Fico imaginando o pessoal do Bar dos Sábios tocando isto em vez de cantar no karaokê. Não que eu tenha nada contra o Bar..., até porque tem um homem lá que sempre nos informa sobre as greves do país. Mas, enfim...
http://www.youtube.com/watch?v=f2FWVhiqxdc&mode=related&search=
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E este outro é bonitinho. Mandei ele para os meus avós. Vai que eles resolvem dançar assim...
http://www.youtube.com/watch?v=-Y-6vTOMf4Y&mode=related&search=
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sábado, novembro 04, 2006

OUTRORA BONECA
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Varia a pele, a condição, mas a alma da criança
é a mesma – na princesinha e na mendiga. E para
ambas é a boneca o supremo enlevo.

Monteiro Lobato

Ela era muito pequena, usava vestido encardido e tinha o cabelo cheio de nós, mas era uma boneca adorada por sua dona, uma menina também pequena, de vestido encardido e cabelo cheio de nós. Aonde a menina ia, a boneca ia junto; e eram tão parecidas que às vezes eram confundidas: quem era a menina e quem era a boneca?
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Mas uma inocência dessas em uma terra tão miserável, em que até os sentimentos podem ser miseráveis, logo o pai da menina se indignou: “Brincar com boneca não traz dinheiro para casa”. E chamou um homem, conhecido por “Doutor”, que daria um futuro àquela menina na capital – lugar a que muitos chegam, impulsionados pelo sonho, e de onde não saem, agrilhoados à realidade.
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A menina só levou o que tinha: a boneca. Na casa em que a hospedaram, havia outras meninas, mas nenhuma tinha o olhar da sua boneca, nem o vestido encardido, nem o cabelo emaranhado. Imediatamente, ela, a menina, também teve que pentear os cabelos, trocar a roupa e maquiar-se. Passou a andar pelas ruas, a receber caronas de homens maiores que ela, a tocar em dinheiro, coisas que nunca havia feito antes. A boneca já não podia acompanhá-la. Ficava no quarto, aguardando, cheia de saudades, a dona que antes era tão presente, tão carinhosa, tão igual a ela.
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Quando finalmente a menina podia voltar ao seu quarto, tarde da noite, ainda fazia um agrado na boneca; às vezes, até dormia abraçada a ela, mas no fundo sentia remorso por não ter mais aquele vestido, aquele cabelo e, principalmente, aquela amizade de outrora.
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