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terça-feira, agosto 30, 2005

ESTOU DE VOLTA

Tenho um amigo que mora em Curitiba e mora no lugar certo, pois ele disse que gosta muito dos dias cinzas: céu nublado, temperatura fresquinha... Há gosto para tudo. Curitiba é uma cidade bonita, mas todas as vezes que estive lá só me lembro de duas em que fazia sol; nas outras, sempre o céu cinza e a temperatura (muito) amena.

Eu descobri que gosto é de calor, de sol, céu azul, com pouca ou nenhuma nuvem. Posso suar, posso torrar, posso trocar de roupa várias vezes por dia e ter que tomar vários banhos, mas prefiro esses dias aos dias frios. Ok, ok, concordo que estou falando isso num dia frio e, como não gosto do frio, sentindo-o passo a idealizar o calor. Mas não idealizo qualquer dia quente. Para mim, os melhores dias são aqueles em que o ar está abafado, mas há um ventinho. Mesmo sendo um vento morno, é gostoso senti-lo. Ficamos naquela falsa impressão de que ele irá nos refrescar. (Bom, confesso que a mim me refresca, mas não acreditam quando digo isso. Me falam “meu Deus, tá todo mundo morrendo de calor e você dizendo que este dia está uma delícia?”). Para completar esse meu dia favorito, todo dia abafado, com vento morno, é prenúncio de chuva. Pois então: meu dia favorito é o abafado, com vento morno e promessa de chuva. Mesmo que não chova, que fique só naquela falsa promessa. Ou que chova, que caia uma chuva de verão rápida e volte a ficar quente. Se ficar abafado, com vento morno e promessa de chuva...ah, que delícia! Mas tem mais em dia assim: à noite, dá para se dormir com a janela aberta e o vento morno entra pela janela, (me refresca), e fica balançando a cortina suavemente. É gostoso dormir no embalo da cortina. O vento sopra a cortina, a cortina dança suave, os anjos voam suave, eu durmo tranqüila...
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Ontem foi um dia assim. Cheguei de viagem e fazia 31 graus. Estava abafado e ventava morno. Não choveu. Hoje, em compensação, está ventando frio e deve chover. Ainda bem que voltei ontem. Ter voltado em dia abafadoventomornoepromessadechuva amenizou o impacto da volta à rotina.
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DEVE SER TEIMOSIA
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Fico mais tempo sem escrever no blog quando digo que "VOLTO MAIS TARDE" do que quando estou "TEMPORARIAMENTE FORA".
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domingo, agosto 21, 2005

VOLTO MAIS TARDE

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(Jorge Henrique - http://www.zplot.com.br/jorge/)

sábado, agosto 20, 2005

SINTO raiva da Dalila quando está com o Roberval. Mas sinto pena dela quando está com o Raul.

Êta, novela boa!

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MAIS UMA VEZ, A CAMPANHA:


"NOVELAS DO WALCYR CARRASCO
DEPOIS DO JORNAL NACIONAL".
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Taí, gostei deste filme:
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Do mesmo diretor de Melhor é impossível, James L. Brooks, trata da história de uma mulher latina que vai com sua filha para os EUA. A mãe é uma pessoa de caráter firme, convicta de seus valores, baseados no esforço, na retidão, na bondade, no diálogo, na espontaneidade. Ela e sua filha vão para a casa de uma família americana e, para resumir, seus valores entram em choque com os dessa família.
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Mais do que retratar uma família americana e uma latina que tenta a sorte no país do norte, o filme mostra a importância de se estar convicto de seus próprios valores mesmo que, com isso, não se fique igual aos outros - o que pode ser muito melhor.
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sexta-feira, agosto 19, 2005

FIQUEI TRISTE

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A Fernanda disse que há uma comunidade no Orkut dos "blogueiros de Floripa". Pois imagino que hoje esses blogueiros tenham falado sobre o mesmo assunto - sobre o que todos os habitantes de Floripa falaram: o fogo no Mercado Público.
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Acho que pela primeira vez na vida me comovi com a destruição de um patrimônio histórico. Não que a perda de qualquer patrimônio não cause lástima, mas nunca senti tanta afeição por um patrimônio destruído como este. O Mercado Público é um dos cartões postais da Ilha e um de seus pontos turísticos mais famosos, mas é, também, o lugar onde os moradores daqui compram material escolar, material para trabalhos manuais, peixe fresco e demais frutos do mar. Ele é um ponto turístico que não está em pedestal, longe de seus próprios conterrâneos, pois não é preciso pagar nada para entrar nele, nem é preciso pegar um ônibus para ir até ele. O Mercado está bem perto, no meio do caminho de todas as pessoas que passam pelo centro. Às vezes, até serve de atalho para os andarilhos.
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Talvez por isso a comoção tenha sido maior. Talvez, também, pela cena que vimos: pessoas que passavam por lá, na hora do fogo, tentando ajudar os comerciantes, tirando os produtos ainda intactos, consolando os que choravam pela perda material; pessoas dos prédios vizinhos jogando água pelas suas janelas (e que um repórter da cidade disse que elas pareciam passarinhos que enchem o bico de água para tentar apagar o fogo da floresta); e pessoas mais velhas chorando porque, assim como elas, o Mercado Público viu a cidade crescer, viu mais gente chegar, mais gente nascer.
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Tomara que o Mercado volte logo a ser como era, pois mostrou que faz falta para os moradores daqui.
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MAS NÃO PODERIA FALTAR...
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Apesar de tudo, sempre sai piadinha nessas horas:
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Estão vendendo peixe frito no mercado!!
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Hoje está tendo queima de estoque!!
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quinta-feira, agosto 18, 2005

FALA SÉRIO!

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A homenagem é mesmo para a ÁGUA DE COCO, a bebida dos mortais (dos praianos, dos pescadores, dos brasileiros, dos ilhados, dos...em resumo, dos normais, com toda a anormalidade que esteja implícita aí!).

E só estou (obcecadamente) falando sobre a água de coco, pois estou há exatos cinco dias sem tomá-la. Ai, ai...minhas mãos estão tremendo...

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p.s.: entrem neste site que fala que: "DO COCO VERDE NADA SE PERDE, TUDO SE DESFRUTA"

quarta-feira, agosto 17, 2005

HOMENAGEM A FREUD

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Porque ele tinha razão: a culpa é sempre dos pais. E no caso de minha paixão pela água de coco, minha mãe é culpada: quem mandou misturar leite materno com água de coco?

(Mãe, neste instante, estou com o dedo indicador - o dedo acusador! - apontando para a sua cara! E pai, não pense que você escapou dessa! Você é culpado por ter sido conivente! Carregarei esse peso pelo resto da vida...)

terça-feira, agosto 16, 2005

Encerrando o livrinho de Susanna Tamaro.
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Não consegui deixar a leitura do VÁ AONDE SEU CORAÇÃO MANDAR para depois. O livro já é pequeno e algo me dizia que o meu estado gripal de ontem só melhoraria se eu chegasse logo ao final. (Não que uma coisa tenha a ver com a outra, mas foi a justificativa - ou auto-sabotagem! - que encontrei para continuar lendo, em vez de fazer as obrigações prioritárias.)
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Acontece que terminei o livro ontem e hoje estou muito melhor (o que pode ter sido mera "coincidência"). Então, para encerrar de vez o livro, copio dois trechos de que gostei muito e que me lembraram de situações recentes:
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(Este primeiro vai para a J., que diz que não tem fé e que gostaria muito de a ter, mas tudo o que ela faz, principalmente pelos outros, mostra o contrário!)
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“(...) Um dia, durante um aguaceiro repentino, encontramos abrigo na entrada de uma gruta. ‘O que devo fazer para ter fé?’, perguntei lá dentro. ‘Nada, não há nada a fazer, ela vem. A senhora já a tem, mas o seu orgulho lhe impede admitir. Faz perguntas demais, acaba transformando o simples em complicado. Na verdade, o que a senhora tem é um grande medo. Relaxe, deixe-se levar, e o que tiver de acontecer virá” (Suzanna Tamaro, in VÁ AONDE SEU CORAÇÃO MANDAR)
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(E este segundo vai para mim, para que eu sempre me lembre disto, e para quem mais quiser. É um conselho que talvez não venha a servir nunca, bem como pode servir hoje ou amanhã. De qualquer maneira, vou deixá-lo dentro da manga.)
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“(...) Cuide-se. Toda vez que, crescendo, tiver vontade de transformar as coisas erradas em coisas certas, lembre que a primeira revolução a ser feita é aquela dentro de nós mesmos, a primeira e mais importante. Lutar por uma idéia sem ter uma idéia de si mesma é uma das coisas mais perigosas que alguém pode fazer.” (idem)
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segunda-feira, agosto 15, 2005

VÁ AONDE SEU CORAÇÃO MANDAR
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(Adorei esta imagem que tirei do POLICROMOS. Combina com o post de hoje!)

Quando, em um post passado, falei sobre “livros de ônibus”, esqueci de mencionar que o ideal é que eles sejam leves - com duplo sentido, por favor! - para que, assim, não sejam mais um peso no seu dia-a-dia.

O meu “livro de ônibus” da vez é um livrinho singelo que queria ter lido há mais tempo. Mais exatamente, em 1999. Pelo que me lembre, nesse ano, morava no Rio e estava passando, num daqueles cinemas alternativos, o filme VÁ AONDE SEU CORAÇÃO MANDAR, que, soube mais tarde, era baseado no livro de uma escritora italiana. Não lembro se a minha prima o tinha lido, ou se uma amiga dela, só lembro que eu e essa minha prima queríamos muito assistir ao filme, mas, também não lembro o porquê, acabamos não indo. Um tempo depois, procurei pelo livro em uma livraria de shopping e não o encontrei.
Somente neste ano, não sei por que (estou uma interrogação ambulante...) me lembrei do livro e o procurei na internet. Finalmente o comprei e comecei a ler o livro cujo título sempre me chamara a atenção.

Da história, agora é que estou me enterando: há uma senhora que, depois de muitos anos sem ver a neta que criou, resolve escrever-lhe. O livro, então, são as cartas que essa senhora escreve para a neta, mas sem saber se a neta as lerá. E o conteúdo das cartas, até onde li, trata das lembranças dessa avó, que tenta compreender sua vida.

Na parte em que interrompi a leitura, a avó conta sobre uma vez em que sua filha (futura mãe da destinatária das cartas) foi morar longe e passou um bom tempo sem dar notícias. A filha andava arredia à mãe e envolvida com os movimentos ideológicos da época. A mãe resolve visitá-la e, em resumo, a cena que se segue é esta: a filha a vê e faz questão de ser indiferente, mas a mãe finge que não percebe. Elas tentam uma conversa e, lá pelas tantas (expressão que, agora me dou conta, não sei bem o que significa, mas sei que se encaixa nesse momento), a filha, contra sua própria vontade, dá a impressão de estar contendo choro por algo que a está magoando muito.A mãe, aproveitando essa fenda que aparece na couraça dela, a abraça, pois sabe que aquele é o momento em que poderá operar uma mudança no que está errado. Porém, o telefone toca, a filha vai atender e aquela fenda que se tinha aberto por um instante se fecha novamente. A mãe, tentando se convencer de que não deve se intrometer na vida da filha, volta para casa e, anos depois, enquanto escreve as cartas, diz que pode se lembrar de vários momentos, mas é sempre desse episódio que se lembra primeiro.

O que quero postar em seguida são as palavras que a avó escreve depois de contar essa lembrança da filha:

Por trás da máscara da liberdade, esconde-se amiúde o descuido, o desejo de não nos envolvermos. A fronteira é extremamente sutil, superá-la ou não é questão de momento, de uma decisão que tomamos na hora ou não tomamos nunca; e só percebemos sua importância depois de o momento já ter passado. E só então nos podemos arrepender, só então percebemos que naquela hora não devia haver liberdade, mas intrusão: estávamos lá, tínhamos consciência, dessa consciência devia ter nascido a obrigação de agir. O amor não combina com os preguiçosos; para existir em sua plenitude muitas vezes exige gestos decididos e fortes. Está entendendo? Eu disfarçara minha covardia e indolência dando-lhes o nobre nome de liberdade.

A idéia do destino costuma chegar-nos à mente apenas com a idade. Quando jovens, como você, geralmente não pensamos no assunto, percebemos tudo quanto acontece como fruto de nossa vontade. Sentimo-nos como pedreiros que vão construindo diante de si o próprio caminho. Só muito mais tarde é que nos damos conta de que a estrada já estava lá, e que alguém já a traçara para nós, de que a nós só nos cabe seguir adiante. É uma conclusão a que costumamos chegar lá pelos quarenta anos, e então começamos a entender que as coisas não dependem apenas de nós. É um momento perigoso, durante o qual a pessoa até se pode deixar tragar por um fatalismo claustrofóbico. Para se ver o destino em toda a sua realidade, é preciso deixar passar alguns anos mais. Lá pelos sessenta, quando o caminho que deixamos para trás é maior que o que ainda temos pela frente, notamos uma coisa que jamais havíamos notado antes: a estrada já então percorrida não era reta, mas repleta de bifurcações, a cada passo uma seta indicando uma direção diferente; dali se afastava uma trilha, mais adiante uma senda relvosa que se perdia entre os bosques. Entramos nalguns desses caminhos sem sequer percebermos; em certos casos, nem chegamos a reparar na existência do desvio; as entradas descartadas nem sabemos aonde nos poderiam ter levado; talvez nos tivessem levado a um lugar melhor, talvez a um pior; não sabemos, e ainda assim não podemos deixar de sentir certa lástima. Podíamos fazer uma coisa, mas não fizemos, voltamos para trás em vez de avançarmos. O jogo-da-glória, você se lembra? A vida procede mais ou menos da mesma forma.
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Ao longo do percurso, deparamos com as outras vidas: conhecê-las ou não, vivê-las profundamente ou deixá-las de lado, só depende da nossa escolha do momento; mesmo que não o saibamos, ao escolhermos um caminho em vez de outro podemos estar arriscando a nossa própria existência, bem como a de quem nos acompanha.
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sexta-feira, agosto 12, 2005

FRASE DO DIA (SÉRIE "Ó, VIDA DURA E CRUEL"!)

"Não sou exemplo para ninguém. Mas posso servir de consolo."
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quinta-feira, agosto 11, 2005

A METEOROLOGIA ONTEM (10 de agosto de 2005)

Li estes versos no POLICROMOS e pensei que tivessem sido escritos ontem, aqui em Santa Catarina:

Não tem importância, é só hoje;
Amanhã o Sol vai brilhar e aquecer,
Enquanto esta agonia de mim foge,
Prometo que não voltarei a entristecer.

Sim, é só hoje que cai neve.
Amanhã o Sol brilhará com fulgor
Iluminando nossas almas ao de leve
Como se fosse a abertura duma flor.

É só hoje, e vai passar depressa
Este frio danado que nos fere a alma.
Esperemos que o vento não se esqueça
De mudar para o quadrante da calma.

Hoje cai chuva, e bem grossa.
Amanhã soprará uma brisa morna
Para compensar esta amargura bem nossa
Que este inverno bem malditos nos torna.

Sim! Amanhã, amanhã será o dia
Em que o Sol vai brilhar e aquecer,
Suave, o perfume das flores irradia
Nestas encostas e vales, quando o Sol nascer.

Amanhã é o dia reservado ao Amor,
E a fragrância das flores confunde-se na maresia.
Amemo-nos pois, e com todo o ardor.
Que felizes seremos, sim amanhã é o Dia.

...em que haverá mais calor...

(A. Almondino da Silva)

quarta-feira, agosto 10, 2005

“TEMPORARIAMENTE FORA”???

Acordar cedo está muito longe de ser a melhor coisa do mundo. Quando tentei fazer as pazes com o nascer do sol, dormindo mais cedo, veio este frio danado e mandou o processo de paz pro espaço.

É difícil acordar cedo com um tempo desses. Sem contar que o frio dá mais sono. Por isso, sou grande dependente do despertador, que já não tem a autoridade de antes: ele precisa gritar várias vezes para que eu o escute. Além disso, meus pais não podem mais me acordar no caso de falha do relógio. O que fazer? A minha sugestão seria: durma e dane-se o resto. Mas descobri, nestes dias de frio, chuva e vento forte, que há pessoas que me ajudam a levantar. São estas: o jornaleiro que eu sei que, às 6h, já está lá na esquina com o seu uniforme amarelo vendendo o Diário Catarinense; os dois pescadores que eu sempre vejo do parque; o homem do prédio da frente que às 6h já está saindo para a rua, em direção ao ponto de ônibus; a senhora, também do prédio da frente, que nesse horário está tentando ligar o carro (provavelmente o motor é a álcool); a professora de natação que acorda às 5h e chega para o primeiro horário de aula às 6h; as pessoas que nadam nesse horário porque depois vão para o trabalho; a mãe que nada nesse horário porque o bebê ainda está dormindo e ela volta para cuidar dele; os funcionários do supermercado que fazem a chaminé da padaria exalar um cheiro bom desde cedo.
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Depois que o despertador, sem muito êxito, tenta me acordar, são essas pessoas que vêm abrir as minhas pálpebras, me puxar pelos braços e pelas pernas e levantar o meu corpo.

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p.s.: Alguém pode me perguntar: e aquele galo que cantava no seu bairro? Ele não te ajuda mais a levantar? Pois bem, ou ele já foi pro prato de alguém ou ele é mais preguiçoso que eu.
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IMAGEM DO DIA:
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Quem cedo madruga...
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(Portrait of Juliette Courbet as a Sleeping Child)
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terça-feira, agosto 09, 2005

Continuo “temporariamente fora”, mas não posso deixar de postar as alegrias que tive hoje.

Primeira, amigos com quem há tempos não conversava reapareceram na minha vida. De fato, são essas “pequenas coisas” que têm valor. (Me desculpem pelo clichê mais sábio do mundo!)

Segunda, uma notícia que me contaram: alguém agiu como filho pródigo e voltou! Esse alguém, amigo meu e dos meus irmãos, sempre foi uma pessoa ótima e ficamos tristes quando ele botou na cabeça que a felicidade estava em um lugar muito distante. Pior: em um lugar onde se anda descalço e não se come carne!! Ele foi (literalmente) para o outro lado do mundo. Depois rodou o Brasil. Agora, finalmente, voltou para casa. Não sei se ele vai voltar a falar com a gente (acho que fomos um tanto impacientes na época em que ele esteve fora de si), mas saber que ele voltou nos dá vontade de preparar uma grande ceia! Ou melhor: um churrascão!

(Uma reflexão: todos erramos; todos, em algum momento, “surtamos”. Coisa de espírito inquieto; coisa, talvez, da adolescência, época complicada e egocêntrica, em que nos achamos grandes demais, destinados a uma coisa demasiadamente grande. É tudo “demais”. E com o tempo vamos vendo que os “demenos” da vida, aqueles “demenos” que passam desapercebidos para a maioria são o que importam. E que só percebemos esses "demenos" valiosos nos regressos da vida).

E para encerrar o post de hoje e voltar ao estado de TEMPORARIAMENTE FORA, um poema lindo, lindo que fala de regresso:

AMOR COMO EM CASA
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Regresso devagar ao teu
sorriso como quem volta a casa. Faço de conta que
não é nada comigo.Distraído percorro
o caminho familiar da saudade,
pequeninas coisas me prendem,
uma tarde num café, um livro.Devagar
te amo e às vezes depressa,
meu amor, e às vezes faço coisas que não devo,
regresso devagar a tua casa,
compro um livro, entro no
amor como em casa.
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Manuel António Pina
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Sugestão de blog:
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Descobri hoje um blog que é um encanto. Português, para variar. (Os portugueses sempre foram bons navegantes...). O endereço é:
http://polikhromos.blogspot.com
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sábado, agosto 06, 2005

TEMPORARIAMENTE FORA.

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terça-feira, agosto 02, 2005

A DANÇA DE ONTEM

Nos reunimos na noite de ontem. Uma noite agradável, depois de um dia de 31 graus (apesar de ser início de agosto). O céu estava estrelado, prenúncio de mais um dia com céu azul. Nos demos as mãos e alguém sugeriu que dançássemos ao som de Enya, que dá um ar mais místico. Tentamos fazer isso. Mas o ambiente não estava muito para sons calminhos. Então, nem sei explicar o motivo para a escolha, eu e mais alguns que temos ouvido THE BEST OF GEORGE HARRISON, começamos a cantar MY SWEET LORD. Acho que porque é uma música animada. Pela letra, lembra música daquelas igrejas americanas em que os negros cantam em coro. A idéia foi acatada imediatamente, com animação. Imaginem a cena: a fogueira no meio, nós ao redor, às vezes de mãos dadas, às vezes batendo palmas, acompanhando a música. Até os anjos se juntaram a nós. Foi divertido.
Depois, todos tinham que voltar para casa e dormir. (O dia 1o. de agosto foi cair logo numa segunda-feira...). Mas a fogueira continuou acesa e deve continuar até 31 de dezembro. Para, então, acendermos outra.

segunda-feira, agosto 01, 2005

(Sei que poucos vão entender, mas...)

DANCEMOS EM VOLTA DE UMA FOGUEIRA

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